sábado, 9 de maio de 2020

Procura-se pessoa que quer ser feliz

Dia Internacional da Felicidade: quando surgiu a data? | Blog CathoEdu





Estes dias tenho estado meio desanimada com a apatia de ver tanta gente sem buscar ser feliz... vou explicar melhor. Apatia, desinteresse, de tanta gente diante das alternativas de se desenvolver como pessoa (Autoevolução) e contribuir para o desenvolvimento de outras pessoas (Interassistência). Apesar de tantas ofertas gratuitas nesta quarentena. Apesar de tanto tempo extra – sem shoppings, sem bares e restaurantes, sem shows, sem visitas a consultas médicas.

Na verdade tenho a premissa, e queria poder provar, que estas duas bases são essenciais para a felicidade. Só posso dizer a todos: “Não acredite. Experimente. E tenha suas conclusões pessoais”. Por que o que há, em geral, é alegria momentânea, ilusões hedonísticas, boa vida de alegorias, vícios alienantes, momentos fugazes de prazer. Às vezes vivências intensas. Dizem “queria que este momento nunca acabasse”. Mas acaba. Passa. E o que fica? Doces lembranças? Quimeras? Ansiedade pra repetir sua dose de “felicidade” assim que puder? Mas há quem se engane repetindo pra si “a vida é feita de momentos”. Ahã! Mas qual qualidade de momentos?

Claro que lazer, diversão, alegria faz bem e todos devemos ter. Mas aprendi, já na maturidade, que isso não constrói felicidade. Somente prazer não garante felicidade, nem estabilidade, equilíbrio, boas relações, satisfação em viver, ou paz. Certo que o que é felicidade é relativo pra cada um. Dá um outro artigo. Fato é que já vi muitas pessoas infelizes se proclamarem felizes.

Voltando ao meu desânimo, me peguei surpresa com meu sentimento estampado nas palavras de uma colega de curso EAD do Murilo Gun – Recriatividade. Curso top. Pra quebrar paradigmas. Depois faço um artigo com algumas das provocações do curso. Mas o que a colega escreveu (teve outro colega que escreveu parecido) foi:

“Eu indiquei esse curso para vários amigos meus, e acredito que nenhum deles tenha iniciado. A partir do dia 30/04 (último dia de inscrição no curso) eu desfiz todas essas amizades. Ou seja, estou sozinha e com muita vontade de conversar sobre tudo que estamos aprendendo aqui. hehehe ...Me add no insta”
Eu também fiquei meio decepcionada. Compartilhei pra umas 20 pessoas, escolhidas a dedo, alguns, indicando personalizadamente (como fez comigo o amigo Adilson - minha gratidão!)... acho que 2 acessaram, mas não sei se estão fazendo o curso. Acho que se estivessem teriam me dito algo... certamente teriam alguma nova postura denunciando.

Realmente fico pasma como as pessoas deixam passar tantas grandes oportunidades de se reinventar, de darem saltos quânticos na vida, de se tornarem pessoas melhores!

Respondi para a colega, que me identifiquei com a fala. “Sou uma buscadora há décadas. Sempre investi muito no autodesenvolvimento, e muitos falam que sou uma pessoa forte, equilibrada, um exemplo, etc. Mas hoje me peguei abatida com esta realidade de tão poucas pessoas no meu círculo se interessarem em crescer, e a contribuírem para um mundo melhor... Parece que o meu exemplo, mesmo pequeno, não serve pra nada. Fato é que a maioria reclama da vida, tem inúmeras batalhas, mas não investe no que pode resolver quase tudo: Autoconhecimento, investimento no desenvolvimento pessoal, na inteligência emocional, junto com a disponibilidade ao outro. E o que não resolve, aprende-se a ficar em paz...

Mas quem sou eu para escrever assim? Ousadia da minha parte. Não quero parecer arrogante. É só esperança de acordar mais alguém. “Não se pode ensinar nada a um homem que já esteja dentro dele”, disse Galileu. Acontece que tenho certeza que estas duas bases – autoevolução e interassistência está sim, dentro da grande maioria. Só precisa acordar!

Não desfiz amizades! Sempre estarei disponível para trocas, e para ajudar. Mas também estou partindo em busca de pares :-) Já encontrei alguns no voluntariado conscienciológico. Tenho umas raras amizades pares. E continuo esta busca, com o compartilhamento de reflexões como esta, com os constantes chamados para o voluntariado no Educavida, com apoio aos que solicitam suporte. Atenta aos que propõem novas ideias. Sempre aberta.

Mas eis que uma coisa me anima: Na disponibilização do referido curso gratuitamente, em razão do COVID, mais de 17 mil pessoas (!) se inscreveram no grupo facebook. Em outro curso gratuito que participei, Inteligência Emocional, da empresa Conquer, 520.000 se inscreveram! Queria saber quantas realmente fizeram o curso. Mas o simples interesse por mais de meio milhão de pessoas já me deu esperanças!

Batendo na mesma tecla, felicidade verdadeira só vem com autoevolução e interassistência. O resto é sopro no ar.

Ofereço o mesmo chamado de sempre de alternativas, entre as milhões de ofertas da Grande Rede WWW, minhas singelas contribuições:


Harambee!

Clara Emilie Vieira.


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